Celular, monitor de computador, impressora, mp3...
difícil encontrar um habitante de grandes centros urbanos que não use ao menos
um desses itens eletrônicos em seu dia-a-dia. E todos possuem vida útil
delimitada, o que quer dizer que serão descartados como resíduos sólidos num
tempo menor do que a vida de uma pessoa. E para onde vai o lixo eletrônico da
população? Se descartado junto com o lixo comum, provavelmente irá contaminar
aterros ou seguir para lixões ainda frequentes nas cidades brasileiras.
Além do tempo de decomposição, materiais
eletrônicos causam grave contaminação ambiental, principalmente pela presença
dos metais pesados nas peças de sua estrutura. E talvez até mais grave que o
descarte inadequado, seja a rapidez com que os seres humanos substituem seus
modernos aparelhos eletrônicos por outros, mesmo que ainda estejam funcionando.
Se pensarmos que a vida útil de um computador gira em torno de três anos e a de
um celular cerca de dois anos, é possível termos a dimensão da quantidade de
lixo que produzimos!
Grandes cidades são verdadeiras fontes de lixo
eletrônico, mas o fato é que esses materiais podem ser reciclados,
principalmente com a doação a entidades que fabricam novos produtos ou
reutilizam os antigos.
Entre essas entidades, estão as que trabalham com
inclusão digital e recebem equipamentos para venda. A Universidade de São Paulo
(USP), por exemplo conta com doações de lixo eletrônico e faz a reciclagem
deste até o último parafuso do equipamento. Já o site www.e-lixo.org
possui uma série de informações sobre onde realizar suas doações, e o mapa da
coleta de lixo eletrônico.
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