segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Rio das Ostras mostra em Conferência que segue diretrizes de transparência das ações públicas

Na presença de representante da Controladoria Geral da União, população elabora e vota propostas para a Conferência Estadual

Rio das Ostras realizou nos dias 4 e 5 sua primeira Conferência Municipal da Transparência e Controle Social e revelou que está em dia com as exigências do Governo Federal para garantir o acesso da população às ações da Administração Municipal. Diversos representantes governamentais e não governamentais se reuniram na abertura, na Câmara Municipal de Vereadores e no sábado, na Escola Municipal Maria Teixeira de Paula, para elaborar e votar as propostas para a Conferência Estadual, que será realizada em março de 2012.  
No primeiro dia da Conferência foram apresentados pela Secretaria de Planejamento os recursos para a visibilidade das ações do Governo Municipal como forma de estimular a participação democrática na gestão pública. A secretária Rosemarie Teixeira fez uma palestra para destacar as ações da Prefeitura para a transparência, entre elas o Jornal Oficial, os editais de pregão, a votação online do Orçamento Participativo e os gastos evidenciados das despesas, incluindo as com publicidade.
Lidiênio Lima de Menezes, representante da Controladoria Geral da União e mobilizador da Conferência nos municípios do Estado do Rio, também participou da Conferência em Rio das Ostras como palestrante.  Ele explica que a ideia de realizar conferências em todo o País surgiu em 2009 durante um seminário de controle social em Brasília. Para ele, transparência e controle Social são tendências mundiais e, cada vez mais, as pessoas exigem, “pois é uma forma legítima para a interlocução entre a sociedade e os governos”.
Menezes declara que dar visibilidade às ações da Administração Municipal é, por lei, uma obrigação. “Alguns municípios estão à frente do cumprimento dessa lei, como é o caso de Rio das Ostras, que se esforça para atender essa exigência e já avançou bastante”, declarou o representante da Controladoria Geral da União.   Ele ainda avalia que a grande questão da transparência não é apenas disponibilizar a informação, mas apresentá-la de maneira que o cidadão entenda.
PROPOSTA - Entre as propostas votadas durante a primeira Conferência Municipal da
Transparência e Controle Social estão a inclusão das disciplinas de Ética e
Cidadania e Educação Fiscal nas escolas, a partir da Educação Infantil;
disponibilizar o acesso a todo questionamento feito pela população e a
resposta do governo mediante a pergunta; a obrigatoriedade da criação de
ouvidorias em todos os municípios, com acompanhamento do Governo Federal
das demandas da sociedade e encaminhamento ao Ministério Público, de
acordo com a gravidade do fato.




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NOTÍCIAS

O Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) elaborou um parecer sobre o papel do município na segurança pública.
- são vários ítens, informaremos aos poucos.
Por deliberação da Sessão Plenária deste Conselho, apresenta-se a seguir um parecer sobre o Papel do Município na Segurança fruto do debate nacional realizado nestes últimos anos e, em especial, intensificado com a Implementação do Programa Nacional de Segurança Pública ( PRONASCI) e através da realização das diversas etapas da Conferência Nacional de Segurança Pública que mobilizou mais de 500 mil pessoas em nosso país, ao longo do ano de 2009.
- A política de segurança pública depende muito das ações dos governos locais, ou seja, os municípios estão aptos, juntamente com os Estados e o Governo Federal para atuarem permanentemente na prevenção da violência, por meio de políticas públicas sociais e urbanas;
- Considera-se que a Administração Municipal interfere de forma direta e sensível nas condições de vida da população;
- Cabem aos municípios a normatização e, com apoio dos órgãos policiais, a fiscalização de posturas relativas ao ordenamento e uso e ocupação do espaço urbano que influi direta ou indiretamente com a segurança nas cidades e contribui para a prevenção de determinados delitos;
- Para exercitar o seu papel na segurança pública, considera-se fundamental a existência de um órgão gestor de primeiro escalão da política municipal de segurança urbana com atribuições de coordenação e articulação das ações de prevenção da violência e da criminalidade com envolvimento direto do Prefeito Municipal;
- A inclusão dos Municípios no setor de segurança pública amplia a concertação federativa nesta política específica e coloca a prevenção, complementarmente às ações de repressão qualificada, como referência estratégica na implementação da política nacional de segurança pública, que está sendo construída. Nessa perspectiva, a constituição e a consolidação dos Gabinetes de Gestão Integrada Municipais são também fundamentais, como estrurturas institucionais que favorecem a integração e a gestão compartilhada entre o três níveis de governo;
- O foco da atuação do município deve ser a prevenção a violência, sem prejuízo de desenvolver ações de controle e fiscalização dos espaços públicos, assim como ações de recuperação de espaços públicos e promoção de direitos das pessoas;
- Recomendação de que os municípios implantem os Gabinetes de Gestão Integrada (GGI-M) como instâncias de articulação entre os entes federados;
- INSERIR NO CURRÍCULO E NO CALENDÁRIO ESCOLAR EM TODOS OS SISTEMAS DE ENSINO: Semana de Prevenção a sinistro; aulas de primeiros socorros; temas afetos à Defesa Civil, à Educação para o Trânsito, à pessoa com deficiência, à Educação Ambiental e à Segurança Pública;
* em breve, maiores informações neste Blog.